O Baralho da reestruturação cognitiva: questionando e modificando pensamentos consiste em um recurso técnico cujo objetivo é promover ao paciente a aprendizagem e o domínio das estratégias de reavaliação cognitiva, por meio de uma intervenção psicoeducativa orientada para a prática. Tendo em vista o pressuposto básico da terapia cognitivo-comportamental de que os pensamentos influenciam as experiências emocionais e as ações do indivíduo, identificar e corrigir pensamentos e crenças distorcidos e, por conseguinte, auxiliar o paciente no desenvolvimento e na manutenção de padrões cognitivos e comportamentais saudáveis constituem alguns dos principais alvos da psicoterapia. Ao longo dos anos, diversas evidências científicas têm demonstrado a eficácia de intervenções baseadas na reestruturação cognitiva na melhoria de diversas condições clínicas, o que justifica a importância de haver instrumentos e recursos disponíveis voltados para a promoção deste tipo de intervenção.
Sendo assim, este Baralho surge com a proposta de auxiliar o paciente na identificação de erros de pensamentos, ou distorções cognitivas, no uso de questões desafiadoras às cognições disfuncionais que possibilitem interpretações mais realistas e adaptativas e na adoção de ações práticas compatíveis com tais interpretações. Pensando no terapeuta, o Baralho possibilita tornar mais concreta a realização da reestruturação cognitiva, bem como promove sessões mais dinâmicas e interativas.
Este baralho dispõe de anexos para download.
Introdução
A reestruturação cognitiva aplicada aos transtornos mentais
Considerações finais
Referências
Cartas “Pensamento”
Cartas “Erros de pensamento”
Cartas “Questões desafiadoras”
Cartas “Ação”
Anexos
Passo a passo da aplicação
Situações previstas e como lidar com elas
Psicólogos e clínicos que trabalham com adultos e adolescentes a partir de 12 anos.
Por ser um recurso que envolve inputs visuais e verbais simultaneamente, o baralho tende a facilitar a memorização das etapas de reestruturação cognitiva, ajudando o paciente a se tornar proficiente e independente no uso desta estratégia. Pode ser utilizado diversas vezes com um mesmo paciente, para trabalhar diferentes pensamentos, sempre que houver demanda para a reestruturação cognitiva.