Este baralho permite acessar temas atinentes à experiência de adoecimento grave e crônico que ameaça rotineiramente a continuidade da vida e que costuma despertar reflexões sobre a existência e a possibilidade de morrer. Possibilita ao paciente e ao terapeuta dialogarem acerca das principais preocupações, necessidades, desejos, expectativas e dificuldades emocionais envolvidas no enfrentamento do processo de adoecimento e formularem planos terapêuticos singulares, garantindo o respeito aos valores e às crenças do paciente e de sua família sobre o que se entende como tratamento adequado em cuidados paliativos. Pode ser utilizado com adolescentes, adultos e idosos que estejam enfrentando o processo de adoecimento grave e crônico, tanto individual quanto coletivamente, em níveis clínico, ambulatorial e hospitalar. As cartas abrangem três etapas clínicas: avaliação, psicoeducação e intervenção psicoterapêutica para pacientes, familiares e equipes de saúde. A autora teve o cuidado para não ser invasiva no processo, assim, criou um baralho facilitador, mostrando o momento vivido, estimulando e buscando recursos internos, para assim atenuar sentimentos como de solidão e derrota, tendo melhores condições de trabalhar com o sofrimento advindo do adoecer.
Modelo de roteiro para avaliação psicológica do paciente e de sua rede de apoio social/familiar, que serve de complemento às informações colhidas na etapa clínica avaliativa.
Modelo de conceitualização integrativa em CP que contempla a formulação diagnóstica, desenvolvimental, clínica e terapêutica, englobando o funcionamento cognitivo, emocional, comportamental e fisiológico do paciente em CP, além da avaliação multidimensional.
Modelo proposto para o compartilhamento integrado em prontuário multiprofissional do registro psicológico das informações relevantes obtidas após a aplicação das cartas relativas à etapa clínica avaliativa.
Modelo proposto para registro psicológico das informações relevantes e privativas obtidas no decurso da avaliação clínica e acompanhamento psicoterapêutico ao paciente e sua família, o qual deverá ser mantido sob sigilo pelo psicológico(a) responsável.
Trata-se da descrição detalhada de 10 encontros temáticos sugeridos para realização com a equipe assistencial que atua na área dos CP.
Fornece ao profissional psicólogo uma ferramenta clínica de manejo psicoterapêutico completa e eficaz, considerando as mais diversas necessidades do paciente crônico, sua família e equipe de saúde. Permite balizar a conduta assistencial passando pela avaliação, pela psicoeducação até a intervenção psicoterapêutica. Oferece a possibilidade de sistematizar o trabalho do profissional que atua na área dos cuidados paliativos, além de permitir o uso da ludicidade como maneira de tornar mais leves e potentes os encontros entre psicoterapeuta e paciente, família e equipe de saúde.
Público-alvo:
Adolescentes, adultos e idosos que estejam enfrentando o processo de adoecimento grave e crônico, na perspectiva dos cuidados paliativos.